O Sistema MEDIARE, composto de três entidades – MEDIARE Diálogos, MEDIARE Cursos e Instituto MEDIARE – conta com a atuação do Painel de Mediadores, uma equipe multidisciplinar. Esses profissionais, dedicados a processos de diálogo de caráter não adversarial, atuam na prestação de serviços de Mediação e integram Setores Temáticos, que fomentam o aprimoramento continuado. 

blankNossa sociedade tem vivenciado um vertiginoso processo de desenvolvimento com a intensificação do relacionamento e do diálogo entre pessoas e culturas. Como consequência, a humanidade passou a conviver com a ampliação de tensões, antagonismos e conflitos.

No mundo corporativo, as desavenças entre diretores, gerentes, sócios, empregados e fornecedores permeiam o cotidiano. Na vida civil esses desentendimentos se reproduzem na convivência gerada pela coabitação no mesmo prédio ou bairro, ou até mesmo nos contratos esporádicos ou permanentes com prestadores de serviço ou fornecedores de produtos, no comércio ou no trânsito.

O diálogo deixou de ser o primeiro recurso para a negociação de diferenças, dando lugar ao fortalecimento de posições antagônicas. A judicialização de questões do cotidiano ganhou destaque, predominando a litigância no lugar do entendimento; as indenizações ao invés da restauração das relações.

Os conflitos surgidos dessas interações podem ser beneficiados com a atuação de facilitadores de diálogos e/ou de mediadores. Além do diagnóstico dos impasses gerados pelas discordâncias, esses profissionais podem auxiliar na identificação de interesses comuns ou complementares e na construção de alternativas de solução que visem o benefício mútuo. Por meio do diálogo é possível esclarecer pontos de vista, construir entendimentos e restaurar relacionamentos.

Nos ambientes de convivência continuada, a exemplo de empresas prestadoras de serviços, a implantação de sistemas internos de suporte à sustentabilidade do diálogo (treinamentos e ampliação do sistema de controvérsias) possibilita a resolução de discordâncias, impasses ou conflitos em tempo real, evitando sua escalada, estocagem ou perpetuação, assim como a deterioração da relação entre setores, clientes internos, empreendimento e clientes externos, preservando a produtividade e a imagem organizacional.

A prática efetiva do diálogo tem contribuído para a convivência harmoniosa das relações de consumo e as necessárias ações colaborativas entre parceiros

Atividades

Prática da Mediação

A atuação do mediador como terceiro imparcial, escolhido e contratado por todos os envolvidos, visa possibilitar a escuta dos diferentes pontos de vista, assim como a eleição de soluções de benefício mútuo pautadas no consenso, favorecendo a continuidade das relações de consumo e/ou parceria.

Facilitação de diálogo e apoio à negociação

Possuindo maior informalidade se comparada à Mediação, mas utilizando os mesmos princípios e alguns procedimentos, a Facilitação de Diálogos pode ser útil em momentos mais difíceis de uma negociação ou de uma tomada de decisão.

Workshops, seminários e palestras

De forma customizada e sob demanda, programas docentes in company são desenhados abrangendo temas específicos, a exemplo do diálogo produtivo com clientes internos e externos.

Consultoria para o desenho e implantação de programas voltados ao diálogo e à resolução de controvérsias

De caráter personalizado e interno, voltados a empresas e instituições, tais programas aprimoram e ampliam habilidade de comunicação e negociação, contribuindo para o melhor relacionamento com clientes internos e externos e, consequentemente, para a produtividade, fidelização de clientes e preservação da imagem organizacional.

Coordenadores

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Edison Balbino

Edison Balbino

Graduação em Direito, Pós Graduação em Direito Imobiliário, Formação Mediare em Mediação de Conflitos, Vice Presidente da Comissão de Direito Imobiliário do IAB, Diretor de relações Institucionais da ABAMI.

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Maria Claudia Lins Bezerra de Melo

Maria Claudia Lins Bezerra de Melo

Iniciou sua carreira como advogada cível e trabalhista, na área de contencioso, por essa razão fez uma pós graduação em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade Candido Mendes. Com o tempo migrou para área de gestão e resolução de conflitos em empresa familiar concluindo um mestrado em Análise e Gestão de Políticas Internacionais: Resolução de Conflitos e Cooperação para Desenvolvimento pela PUC/RJ. Mediadora certificada pelo Mediare, com certificação Internacional pelo ICFML, com curso de extensão em Mediação e Arbitragem pela FGV/RJ e Práticas Colaborativas pelo IBPC. É gestora patrimonial, Mediadora Privada, Judicial do TJRJ e Defensoria Publica RJ, co-coordenadora da setor Cível do Mediare e professora convidada do Centro de Responsabilidade Socioambiental da Escola Nacional de Botânica Tropical do Instituto de Pesquisa do Jardim Botânico do Rio de Janeiro desde 2014. Colaboradora da pesquisa que resultou a publicação do livro Mediação comunitária no Brasil: diálogo entre conceitos e práticas.

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As comunidades habitualmente congregam múltiplos atores e múltiplos interesses aliados à necessidade de manutenção da convivência harmoniosa.

O cenário comunitário é diverso quanto a faixas etárias, condições sociais, econômicas, culturais e de saneamento, gerando demandas públicas e privadas. Nele coexistem questões de diferentes naturezas: comerciais, civis, de convivência. São tantos e tão necessários os diálogos cotidianos e as negociações diárias entre todos esses atores que os conflitos surgem em proporção equivalente e com correspondente diversidade.

Frente a tantas dessemelhanças é natural que a negociação direta dessas diferenças não propicie, algumas vezes, a recuperação imediata da fluidez nas relações e a pronta construção de acordos após as desavenças. A intervenção de um terceiro imparcial – mediador ou facilitador de diálogos – possibilita o resgate do diálogo direto e viabiliza a autoria das partes nas decisões, de modo a propiciar a restauração de uma convivência pacífica.

A Mediação de Conflitos e a Facilitação de Diálogos entre múltiplas partes têm mostrado seus benefícios como recursos de autocomposição, estruturação de consenso, prevenção do escalonamento das desavenças e construção de acordos no contexto comunitário. O resultado é a melhoria do ambiente coletivo e, em última análise, a transformação social.

Recorrendo a mediadores externos ou àqueles que integram a própria comunidade, é globalmente crescente o número de comunidades que têm se beneficiado da celeridade, do sigilo e da informalidade propiciados pela Mediação.

Por convidarem os participantes dessa natureza de diálogo a construírem soluções em que as diferenças sejam contempladas e possam coexistir com legitimidade, a Mediação de Conflitos e a Facilitação de Diálogos com múltiplos atores têm sido os mecanismos de eleição para as questões comunitárias.

Atividades

Prática da Mediação e da Facilitação de Diálogos

A partir da capacitação de agentes e representantes comunitários em curso teórico de mediação de conflitos e de facilitação de diálogos, desenvolve-se atividade de prática supervisionada com casos reais da comunidade, visando aquisição de competências para mediar e facilitar diálogos na própria comunidade.

Workshops de aprimoramento de habilidades para a Facilitação de Diálogos – líderes comunitários

Realização de oficinas na própria comunidade demandante, com a utilização de instrumental e metodologia criados especialmente para o exercício de habilidades específicas à facilitação de diálogos.

Consultoria para o desenho de Processos de Diálogos

Visando atender demandas e situações singulares, disponibiliza-se o planejamento de programas customizados de processos de diálogos.

Construção e implantação conjunta de núcleos de mediação comunitária autossustentáveis

Em parceria com movimentos organizados da sociedade civil e por meio de diálogos continuados envolvendo interesses mútuos e complementares, estabelece-se um passo a passo para o desenvolvimento desses núcleos.

Coordenadores

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Rachel Paolino

Rachel Paolino

Advogada no Escritório Nizzo de Moura, especialista em Direito Romano e Contratos Internacionais pela Universidade Tor Vergata Roma. Módulo teórico Curso MEDIARE de Mediação de Conflitos atuando com supervisão no CEJUSC Centro/TJRJ e Co-Coordenadora do Setor Comunidades. Colaboradora da pesquisa que resultou a publicação do livro Mediação comunitária no Brasil: diálogo entre conceitos e práticas.

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Vânia Izzo de Abreu

Vânia Izzo de Abreu

Graduação em Psicologia. Mediadora Sênior do TJRJ. Terapeuta de Família. Pós-graduação em Violência Doméstica. Formação MEDIARE em Mediação de Conflitos. Integra a Câmara de Mediação da OABRJ. Experiência na gestão de projetos em organizações da Sociedade Civil.

blankA experiência iniciada em 1998, por ocasião do primeiro curso de capacitação em Mediação de Conflitos coordenado pelo MEDIARE, vem sendo ampliada com excelência ao longo do tempo.

Cursos, seminários e workshops, ocorridos no Rio de Janeiro e em outros Estados da Federação, focando a Mediação de Conflitos e a Ampliação de Habilidades para o Diálogo e para a Prática Conciliatória têm sido ministrados para públicos ecléticos.

Sem restrições a profissões de origem, a capacitação em Mediação de Conflitos pode ser articulada com todas as áreas do conhecimento e inclui um segmento básico teórico com prática simulada e outro de prática de situações reais com supervisão ao vivo.

No MEDIARE o critério de prontidão em Mediação privilegia o aprimoramento e a aquisição de competências e não apenas um cumprimento restrito da carga horária estabelecida para a capacitação.

Um programa de formação de docentes e de supervisores integra o setor e dá sustentabilidade acadêmica ao quadro de profissionais que o compõem. A Educação Continuada perpassa a formação MEDIARE por meio de grupos de estudos geral e temáticos, seminários e workshops periódicos.

Cada setor temático de atuação do MEDIARE coordena um grupo de estudos dedicado aos temas da área e se articula com o Setor de Docência, oferecendo conhecimentos específicos para iniciantes e praticantes da Mediação.

Cursos informativos sobre variados temas ligados à prática e à sustentabilidade dos diálogos podem igualmente ser oferecidos a diferentes públicos, em diversos contextos.

Pautado na customização de todas as ofertas docentes, o MEDIARE precede suas atuações na área com entrevistas avaliativas que visam identificar a demanda, o público-alvo e os objetivos específicos de cada solicitação.

Treinamentos e cursos institucionais ou in company compõem o espectro de atuação do setor de docência do MEDIARE, que através de simulações complementa a articulação teórico-prática, ilustrando situações específicas do cotidiano do público demandante.

Atividades

Capacitação de mediadores

Cursos teóricos básicos são oferecidos semestralmente. Para os interessados em atuar como mediadores é disponibilizado o atendimento de casos reais com supervisão ao vivo: Módulo Prático, viabilizado por convênios com instituições públicas e associações. Este ocorrerá sob demanda, após o término do  Módulo Teórico.

Cursos, palestras, seminários, workshops

Com distintas possibilidades de carga horária e  composição programática, são disponibilizadas atividades docentes customizadas para demandas específicas.

Capacitação de docentes e supervisores

Formatada com base no aprimoramento e na aquisição de competências relacionais, acadêmicas e didático pedagógicas essa capacitação garante a excelência do quadro de professores e pode ser levada para instituições que se interessem pelo tema.

Coordenadores

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Wanderley José Jacob

Wanderley José Jacob

Economista (UNICAMP). Capacitado e certificado em Mediação de Conflitos pelo MEDIARE. Coordenador adjunto do setor de Docência do MEDIARE. Cursos de extensão em Mediação Transformativa com Joseph Folger e Mediação Narrativa com Sara Cobb. Professor da disciplina Mediação: princípios norteadores das escolas linear, transformativa e circular narrativa do Curso de Extensão em Meios Consensuais de Solução de Conflitos: Mediação e Conciliação – PUC/ RJ, Edição2015. Atuou na área de Recursos Humanos em empresa multinacional do segmento Petrolífero por mais de 35 anos, responsável por recrutamento e seleção, departamento pessoal, comunicação e políticas internas, remuneração, treinamento, desenvolvimento e relações trabalhistas. Coautor do livro “Mediação de Conflitos: para iniciantes, para praticantes e para docentes”. Ed. Juspodivm: São Paulo, 2016.

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Tania Almeida

Tania Almeida

Sócia fundadora e Diretora Presidente do MEDIARE. Idealizadora do Instituto MEDIARE. Coordenadora pedagógica dos Programas de Docência e Supervisão do MEDIARE. Diretora de Mediação e outros meios de solução de conflitos do Conselho Nacional das Instituições de Mediação e Arbitragem (CONIMA). Consultora do Banco Mundial (World Bank Group) no Setor de Mediação de Conflitos para América Latina. Accredited Mediator do Center for Effective Dispute Resolution – CEDR. Mediador Avançado do Instituto de Certificação e Formação de Mediadores Lusófonos – ICFML. Integrante do quadro de Mediadores do International Institute of Prevention & Resolution – CPR e do International Mediation Institute – IMI. Mediadora Sênior do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Participante do Painel de Mediadores da CAM-CCBC, FIESP/CIESP, CAMARB e CBMA, dentre outras Câmaras Brasileiras. Mestre em Mediação de Conflitos. Pós-graduada em Neuropsiquiatria, Sociologia e Gestão Empresarial. Médica. Autora de “Caixa de Ferramentas em Mediação – aportes práticos e teóricos”; coordenadora e coautora de “Mediação de Conflitos: para iniciantes, praticantes e docentes”. Publica artigos em livros, periódicos e sites.

blankO ambiente empresarial vem diversificando seus temas e as relações interpessoais permeados pela velocidade das mudanças, pela tecnologia da informação e pela convivência de distintas gerações. O diálogo que viabiliza negociação de diferenças e de interesses permeia os processos internos de entendimento e aqueles voltados para as suas interfaces com outras pessoas físicas ou jurídicas – os stakeholders.

As empresas estão cada vez mais focadas na análise sistêmica da sua governança, conscientes de que compõem uma rede de parcerias que opera em permanente interdependência, através dos clientes internos e externos. Sabem que a qualidade de sua produtividade e/ou prestação de serviços depende da manutenção eficaz dessas parcerias. Estão cientes da necessidade de ações colaborativas que implicam a satisfação mútua como melhor recurso para a administração de um número incontável de contratos formais e informais, passíveis de gerar discordâncias, impasses ou conflitos.

Esses contratos integram uma dinâmica empresarial cada vez mais voltada à administração de ativos intangíveis – capital humano, relacionamentos e imagem – colocando sob os holofotes as pessoas, a relação entre elas, suas habilidades para ações colaborativas e para a formação de equipes assim como para a agregação de valores aos serviços ou produtos, além da preservação da imagem empresarial. As fusões empresariais, crescentes no mundo contemporâneo, se beneficiam enormemente desses cuidados.

Além da prática da Mediação entre empresas e entre as organizações e seus stakeholders, sistemas internos de suporte à sustentabilidade do diálogo podem ser implantados através de treinamentos in company, customizados para cada organização (conflict managment system). Eles oferecem a possibilidade de resolução de discordâncias, impasses ou conflitos em tempo real, evitando o estoque das dissonâncias que interferem nas relações interpessoais e, consequentemente, na produção e na imagem empresarial.

O objetivo geral desses programas é propiciar uma mudança paradigmática na cultura empresarial no que tange à administração de controvérsias, impasses ou conflitos, convidando os integrantes da rede de envolvidos a resolverem suas diferenças pelo diálogo, utilizando como último recurso a litigância.

Atividades

Prática da Mediação

Processo de negociação assistida no qual um terceiro imparcial – com competência técnica e escolhido pelas partes – auxilia na construção de acordos, com clientes internos e externos, assim como com parcerias de distintas naturezas. O possível restabelecimento ou aprimoramento da relação negocial entre os envolvidos faz da Mediação o mecanismo de escolha para os desacordos ocorridos em relações cuja preservação futura é importante.

Facilitação de Diálogos e apoio a Negociações

Na vigência ou na possibilidade de desacordos em diálogos que envolvam múltiplas partes, a Facilitação de Diálogos atua na identificação de interesses comuns, complementares e divergentes, visando a desconstrução de impasses e possibilitando diálogo produtivo ou a construção de soluções “ganha ganha”. O apoio à negociação pode intermediar segmentos de uma negociação em curso ou otimizar reuniões que incluam negociação de diferenças entre setores, pessoas ou parcerias.

Workshops e Seminários temáticos in company – capacitação de lideranças e diálogos com stakeholders (clientes internos e externos)

Com distintas possibilidades de carga horária e composição programática, são disponibilizadas atividades docentes customizadas para demandas corporativas específicas.

Consultoria para o desenho de Processos de Diálogos e para a construção de Sistemas de Manejo de Conflitos

A Mediação e a Facilitação de Diálogos atuando na integração dos recursos empresariais internos já existentes de gestão de controvérsias.

Mapeamento e Diagnóstico de situações de conflito

Consultas pontuais podem focar em conflitos potenciais ou já instalados, visando o desenvolvimento de Programas de Aprimoramento da Comunicação e da Negociação que incluem recursos para prevenção e solução de conflitos, e para gestão de pessoas.

Coordenadores

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Manoel Vargas

Manoel Vargas

Fundador de Manoel Vargas Advogados. Foi membro e sócio de LOBO & IBEAS por 40 anos. Concentração e experiência nas várias áreas do direito societário, comercial e empresarial, contratos empresariais de grande porte, como project finance, mergers & acquisitions, EPC and BOT contracts, privatizações, joint ventures, emissões internacionais, securitização de recebíveis, contratos de fornecimento, de construção e de serviços especializados.
Professor de direito societário do departamento de Direito da PUC-Rio, lecionando direito comercial, teoria da empresa, sociedades anônimas e mercado de capitais. Professor convidado de programas de especialização em direito empresarial da PUC-Rio e da UERJ (CEPED), lecionando sociedades anônimas, mercado de capitais e contratos empresariais sofisticados.
Membro da Comissão de Arbitragem e Mediação da ICC Brasil; membro da lista de árbitros da Câmara FGV de Mediação e Arbitragem e da CBMA- Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem; membro do Instituto MEDIARE.

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Cátia Tokoro

Cátia Tokoro

Conselheira independente certificada, mentora e investidora anjo. É membro da comissão de inovação e coordenadora do IBGC no capítulo RJ. Possui 25 anos de experiência como executiva e c-level na Oi e IBM. Graduada em engenharia pela PUC-RJ, com MBA no IBMEC, formações executivas na Harvard Business School e Singularity University e em mediação pelo Instituto Mediare.

blankA complexidade das relações humanas no ambiente de uma empresa familiar se caracteriza pela coexistência de três dimensões que por si só demandam atenção e cuidado: a família, a propriedade conjunta de bens e direitos e a gestão da empresa.

Quando essas relações não estão bem estruturadas e com adequada comunicação acentua-se, ao longo do tempo o risco de crises e deterioração da comunicação interpessoal. Os ruídos na comunicação são uma ocorrência natural ao aumento do número de membros da família envolvidos na relação empresarial, e também devidos à diversidade de valores e visões experimentada, quando da inserção de pessoas que não compartilharam anteriormente das mesmas fontes de valores familiares.

A Facilitação de Diálogo se mostra elemento primordial na construção de referenciais que norteiem as decisões empresariais e familiares de forma clara e precisa, a exemplo:

      1. das negociações dos acordos de acionistas;
      2. do estabelecimento de valores, missão e visão comum a todos os membros;
      3. dos protocolos familiares que indicam as regras para participação na gestão da empresa;
      4. das decisões dos conselhos de famílias; e
      5. das políticas educacionais para formação de novas gerações de empreendedores e gestores.

De forma geral, poderia ser objeto de facilitação de diálogo toda e qualquer questão familiar que possa interferir nas decisões empresariais, em função de eventual conflito.

Não é raro, entretanto, que o conflito já se encontre estabelecido com reflexos nos resultados do negócio familiar. Nesses casos, a Mediação se mostra geradora de valor na medida em que possibilita o restabelecimento do diálogo, mesmo que restrito às decisões empresariais.

A grandes empresas familiares eventualmente criam sistemas de governança e family offices para gerir essa complexidade. Pequenas e médias organizações poderiam ter o mesmo cuidado, dada a maleabilidade desses conceitos, ajustáveis a todos os orçamentos.

Atividades

Mediação de Conflitos

A Mediação se mostra ferramenta adequada para a solução de conflitos ocorridos a qualquer tempo da convivência, visando impasses relacionais ou administrativos no cotidiano da família e da empresa.

Facilitação de Diálogos para temas afetos às Empresas Familiares

    • nas tomadas de decisão cotidianas ou naquelas relativas a propostas de mudança no ambiente corporativo, como é o caso das sucessões: a facilitação de diálogos possibilita a expressão de diferentes ideias e interesses, auxiliando na identificação e articulação de suas semelhanças e na negociação de suas dessemelhanças, visando o consenso.
    • na construção de modelo de governança familiar – conselho de família, assembleia de família etc.: a facilitação de diálogos pode ser veículo para essa construção na medida em que concilia as diversas visões dos membros da família, respeitando a dinâmica familiar, essencial para o modelo de governança.
    • na criação de ambiente normativo – acordos de acionistas e protocolo de família: considerando que os documentos normativos familiares resumem suas regras e costumes, a facilitação de diálogos se apresenta como uma prática indicada na identificação dos elementos comuns do universo familiar que constituirão tanto os acordos de acionistas, quanto os protocolos ou constituições familiares.
    • na criação de family offices: ao final do processo de construção do modelo de governança e dos documentos normativos, muitas famílias optam por estabelecer uma estrutura mínima que zele pela observação dos acordos firmados – o family office. A facilitação de diálogos é caminho seguro para definir os contornos e competências desse órgão de apoio familiar.

Seminários de ferramentas de comunicação, de negociação e de competências visando à liderança

Com distintas possibilidades de carga horária e de composição programática, são disponibilizadas atividades docentes customizadas para demandas específicas.

Consultoria no desenho de processos de diálogos e na construção de sistemas de gestão de conflitos

Esta prática se destina a identificar, aprimorar e ampliar o sistema de resolução de controvérsias existente, oferecendo, por meio de treinamento, recursos pautados no diálogo e na construção de consenso.

Coordenadores

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Bruna Fetz

Bruna Fetz

Advogada e mediadora, atuante na área cível, com foco em famílias, empresas, empresas familiares e agronegócio. Especialista em Direito Empresarial, Direito do Agronegócio, Meio Ambiente e Desenvolvimento e em Direito Processual Civil Aplicado. Membro da Comissão de Conciliação e Mediação da OAB Seccional Goiás, bem como da Comissão Especial de Direito do Agronegócio da Subseção de Rio Verde-GO.

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Luís Henrique Oliveira

Luís Henrique Oliveira

Formado em Administração, com MBA em Gestão e Finanças e Mestrado (incompleto) em administração. Trabalhei no Mercado Financeiro e em empresas como American Express e Arthur Andersen, atuando, nos últimos 18 anos, como diretor de Empresas Familiares. Certificado em Mediador pelo CBMA em 2018.

blankO Programa MEDIARE de Habilidades para o Diálogo nas Escolas tem como objetivo ampliar recursos pessoais para o diálogo, assim como recursos de gestão de pessoas e de conflitos. Por meio do aprimoramento de habilidades de comunicação e de negociação, de destrezas socioemocionais e de posturas cooperativas na convivência dos que compõem as comunidades escolar e universitária – alunos, pais, professores, comunidades, prestadores de serviço, gestores e demais funcionários – pode-se oferecer a esse universo de diferenças uma ambiência mais favorável ao aprendizado e à formação dos sujeitos.

Por meio de palestras, cursos, oficinas, vivências e consultorias, o Programa leva os recursos da Mediação de Conflitos e das Práticas Restaurativas aos participantes desse universo, na expectativa de que sejam incorporados e, consequentemente, utilizados em todos os contextos do cotidiano, ultrapassando os muros escolares e refletindo seus benefícios na vida pessoal. Esta tem sido a crescente tendência de práticas internacionais bem sucedidas no contexto educacional.

A metodologia utilizada pelo Programa MEDIARE de Habilidades para o Diálogo nas Escolas é customizada para cada instituição de ensino, leva em consideração a cultura particular de cada estabelecimento e estimula a coautoria na sua construção. Dessa forma, a instituição escolar ou universitária poderá optar por programas que se dediquem ao aprimoramento e manutenção do diálogo para seus diferentes segmentos, com linguagem adaptada para distintas faixas etárias e níveis de compreensão. A sustentabilidade deste aprendizado também é tema da metodologia empregada.

De amplo alcance social em termos de benefícios, o Programa MEDIARE de Habilidades para o Diálogo nas Escolas possibilita em linhas gerais: (i) atuar de forma colaborativa, aprimorando a capacidade de ouvir e ser ouvido; (ii) aprender a manejar de maneira positiva as divergências, impasses ou conflitos; (iii) aperfeiçoar a capacidade de criar soluções pacíficas e em benefício mútuo; (iv) utilizar adequadamente o poder: hierárquico, de conhecimento ou de outra natureza; (v) reduzir o nível de conflito intra e extraclasse – problemas de disciplina e incidentes de violência; e (vi) aprimorar a comunicação, as habilidades socio-emocionais e os entendimentos entre todos os segmentos do universo escolar.

Atividades

Mediação de Conflitos, Facilitação de Diálogo e Facilitação de Práticas Restaurativas

Membros da equipe MEDIARE poderão atuar como mediadores ou facilitadores em situações de conflito entre os integrantes da comunidade escolar (alunos, docentes, funcionários, responsáveis etc) ou, ainda, como facilitadores de diálogo em reuniões com múltiplas partes, visando o entendimento ou o consenso.

Capacitação de Mediadores Escolares ou de Facilitadores de Práticas Restaurativas

A equipe MEDIARE poderá oferecer, ou desenhar em coautoria com a instituição, programas customizados para a capacitação de mediadores ou facilitadores de práticas restaurativas.

Cursos, palestras, workshops

Com distintas possibilidades de carga horária e de composição programática, a equipe desenvolverá atividades docentes customizadas sobre temas afetos às habilidades para o diálogo, às habilidades socio-emocionais, à comunicação produtiva, à gestão de conflitos e de pessoas, e às práticas restaurativas.

Coordenadores

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Monica Lobo

Monica Lobo

Psicóloga e pedagoga com especialização em Psicopedagogia e Terapia Familiar. Membro da equipe multidisciplinar de Práticas Colaborativas atuando como professora em cursos e seminários pelo Brasil. Coordenadora do Setor de Mediação Escolar do Mediare, realiza consultoria em escolas. Coautora dos livros “Psicopedagogia um enfoque sistêmico”, “História dramáticas–terapia breve para famílias e terapeutas”, “Além do paraíso” e “Minha família e meu dinheiro”.

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Vânia Izzo de Abreu

Vânia Izzo de Abreu

Graduação em Psicologia. Mediadora Sênior do TJRJ. Terapeuta de Família. Pós-graduação em Violência Doméstica. Formação MEDIARE em Mediação de Conflitos. Integra a Câmara de Mediação da OABRJ. Experiência na gestão de projetos em organizações da Sociedade Civil.

blankA Mediação é instrumento especialmente adequado e eficaz para o manejo de conflitos provenientes de relações continuadas no tempo, especialmente as familiares. Contribui significativamente para a redução de custos emocionais, sociais e financeiros, por articular questões objetivas e subjetivas durante o processo de diálogo e por pautar a construção de soluções no benefício mútuo.

Quando não legitimados e cuidados em tempo e a contento, sentimentos e emoções geram ruídos na comunicação, comprometendo a fluidez do diálogo e interferindo, fortemente, na negociação das questões objetivas.

Em contextos como dissoluções de casamento ou união estável – definições inerentes ao exercício da responsabilidade parental (“guarda”), à rotina de convivência parento-filial (“visitação”), às contribuições paterna e materna para a manutenção financeira de filhos menores (“alimentos”) – partilhas de bens provenientes de sociedade conjugal / convivencial ou de herança, assim como em questões pertinentes a empresas familiares, a Mediação encontra terreno fértil para semear seus benefícios sociais – trabalha, em paralelo, as questões objetivas que se pretenda equacionar e a preservação da relação entre os envolvidos no conflito.

Divórcios, falecimentos e novas uniões representam mudanças na dinâmica familiar, ensejando a necessidade de novos arranjos. Nesses momentos, a atuação habilidosa do mediador, terceiro imparcial escolhido pelas partes, especializado em técnicas de comunicação e negociação, poderá ser de grande valia.

O sigilo, inerente ao processo de Mediação, viabiliza a manutenção de um contexto seguro em que as informações podem transitar com maior liberdade e os aspectos subjetivos podem ser trabalhados mais amplamente.

Benefícios como o estímulo ao protagonismo e à coautoria na construção de acordos “ganha-ganha”, a preservação da relação social subjacente e o aprendizado de um modelo negocial que oportuniza a geração de soluções criativas e inclusivas fazem da Mediação de Conflitos o instrumento de eleição para dirimir as divergências que têm as relações familiares como cenário.

Atividades

Prática da Mediação e da Facilitação de Diálogos

Prestação de serviços de prevenção e resolução de conflitos, para os distintos temas inerentes à família.

Workshops, palestras e cursos temáticos

Disponibilização de atividades docentes relacionadas à área familiar, com possibilidades diversas de carga horária e conteúdo programático.

Consultoria para o desenho de Processos de Diálogos

Realização de entrevistas avaliativas e proposta de desenvolvimento de processos de diálogos e/ou manejo de conflitos.

Curso de especialização em Mediação Familiar

Realização de cursos com o objetivo de proporcionar conhecimento especializado e ampliar as competências de mediadores da área.

Coordenadores

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Caroline Tuffani David

Caroline Tuffani David

LL.M in US Law, mestre em ADR, Mediação e Direito de Família pela St. Thomas University School of Law, Minneapolis. Bacharel em Direito e pós-graduada em Direito de Família e Sucessões pela PUC-Rio. Advogada do Escritório Pessôa, Piquet e Figueiredo Advogados, atuação nas áreas de Direito de Família, Sucessões, Planejamento Patrimonial e Sucessório e Contratos. Mediadora de Conflitos junto ao TJRJ (Cejusc) e a Câmara Institucional da OAB/RJ. Supervisora de Mediação pelo MEDIARE na Defensoria Pública e no Ministério Público do Rio de Janeiro. Membro da Comissão de Mediação de Conflitos e da Comissão de Práticas Colaborativas da OAB/RJ. Capacitação Nacional em Práticas Colaborativas pelo IBPC e pelo IACP – Minneapolis. Legal Assistant no Mid-Minessota Legal Aid atendendo casos de família. Mentor Externship junto ao Swaden Resolution Services atendendo casos de ADR e Direito de Família. Conciliadora no Procon – Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor. Autora dos livros “Mediação e Práticas Colaborativas na Alienação Parental” e “Dano Moral por Abandono Afetivo”, Editora Espaço Jurídico –
2019 e 2015.

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Leila Amboni

Leila Amboni

Mediadora de Conflitos formada pelo MEDIARE. Advogada graduada pela UERJ e com capacitação em Práticas Colaborativas. Pós-graduada em Direito do Estado e da Regulação pela FGV. Coordenadora do Núcleo de Mediação da Rede Postinho de Saúde e do Setor Família e Sucessões do MEDIARE.

blankA proposta do Grupo de Leitura do MEDIARE é encorajar o acesso à literatura que agregue valor à prática do diálogo e estimule reflexões a respeito.

As conversas que acontecem nesses encontros provocam sempre articulação com a Mediação de Conflitos e com a Facilitação de Diálogos.

Esta iniciativa é uma forma interessante de reunir um grupo de pessoas para falar sobre determinada obra, compartilhar seus pontos de vista e articulações práticas, assim como articulá-los com os pontos de vista do autor.

Atividades

  • No Grupo de Leitura do MEDIARE, um livro é lido a cada dois meses. A lista de livros é pré-estabelecida anualmente, porém está sempre aberta à novas propostas.
  • Nos encontros mensais, a exposição das sínteses dos livros é acompanhada por  power points e perguntas que estimulam discussão  integram a dinâmica das conversas subsequentes.
  • Resenhas de natureza não acadêmica, relativas às leituras feitas são disponibilizadas no site do MEDIARE.

Coordenadores

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Tania Almeida

Tania Almeida

Sócia fundadora e Diretora Presidente do MEDIARE. Idealizadora do Instituto MEDIARE. Coordenadora pedagógica dos Programas de Docência e Supervisão do MEDIARE. Diretora de Mediação e outros meios de solução de conflitos do Conselho Nacional das Instituições de Mediação e Arbitragem (CONIMA). Consultora do Banco Mundial (World Bank Group) no Setor de Mediação de Conflitos para América Latina. Accredited Mediator do Center for Effective Dispute Resolution – CEDR. Mediador Avançado do Instituto de Certificação e Formação de Mediadores Lusófonos – ICFML. Integrante do quadro de Mediadores do International Institute of Prevention & Resolution – CPR e do International Mediation Institute – IMI. Mediadora Sênior do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Participante do Painel de Mediadores da CAM-CCBC, FIESP/CIESP, CAMARB e CBMA, dentre outras Câmaras Brasileiras. Mestre em Mediação de Conflitos. Pós-graduada em Neuropsiquiatria, Sociologia e Gestão Empresarial. Médica. Autora de “Caixa de Ferramentas em Mediação – aportes práticos e teóricos”; coordenadora e coautora de “Mediação de Conflitos: para iniciantes, praticantes e docentes”. Publica artigos em livros, periódicos e sites.

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Raquel Campos Saad

Raquel Campos Saad

Graduação em Engenharia Civil (UERJ), Mestrado em Engenharia  Civil (UFRJ), Pós-Graduada em Análise de Sistemas (PUC-RIO), Formação em Mediação de Conflitos (Instituto MEDIARE).

blankAs Práticas Colaborativas (PC) consistem em um método não adversarial de resolução de controvérsias, pautado na recusa à litigância e assentado no diálogo voltado ao consenso e ao benefício mútuo, assim como na busca de acordos sustentáveis e exequíveis. Aplicável aos conflitos de natureza familiar, cível e empresarial, têm como cenário a colaboração, a boa-fé e a manutenção da autonomia das partes.

As PCs foram inicialmente idealizadas por um advogado de família norte-americano na década de 80, Stuart Webb, insatisfeito com seu cotidiano de litigância, por constatar os efeitos devastadores dos processos judiciais para todo o sistema familiar, mesmo nos casos em que seus clientes tinham êxito em seus pleitos.

Posteriormente, Peggy Thompson – psicóloga norteamericana – ampliou a ideia de Webb e incluiu, quando necessário, a participação de profissionais da área da saúde (psicólogos, assistentes sociais, terapeutas infantis e outros), com vistas a ampliar o espectro de tratamento do conflito. A participação de consultores financeiros, se necessário, ocorreu na sequência, formatando assim uma equipe multidisciplinar.

Essa ideia inovadora de gestão de conflitos vem sendo difundida em nosso país desde 2011, e foi fortalecida com a premiação do trabalho de autoria da advogada Olivia Fürst, intitulado “Práticas Colaborativas no Direito de Família”, pelo Prêmio Innovare 2013.

Na aplicação das Práticas Colaborativas, cada parte será assistida por um advogado que assumirá o compromisso de não litigância, assinando um termo que indica essa opção; os patronos ficam assim impedidos de patrocinar demanda judicial sobre a questão objeto do pacto colaborativo. Além do pacto de não litigância, todos os participantes do procedimento (advogados e partes), assinam um termo de confidencialidade.

Com a escolha das Práticas Colaborativas, advogados e clientes deixam de representar ameaças mútuas e passam a atuar em parceria, visando à formação de um ambiente colaborativo e confidencial propiciado pela aplicação das ferramentas da Mediação com a essência da Advocacia.

Notadamente nas resoluções de controvérsias relacionadas à família, caso necessário, cada parte poderá ser auxiliada por um coach (profissionais da área de saúde – psicólogos, assistentes sociais e terapeutas), que dará todo o suporte emocional no lidar com as dores desse processo e na reconstrução familiar, oferecendo ferramentas de comunicação e negociação úteis ao processo colaborativo, para que os envolvidos tenham sempre uma visão prospectiva.

No que se refere às práticas para gestão de conflito de natureza cível ou empresarial, advogados colaborativos e outros profissionais que detenham o conhecimento específico sobre a questão a ser tratada podem formar uma equipe multidisciplinar, que trabalhará em conjunto e em parceria no desenho de uma solução otimizada.

Por meio da manutenção de grupos de estudo, o MEDIARE incentiva e apoia a utilização das Práticas Colaborativas, estimulando a capacitação e o estudo continuado dos profissionais que a ela se dedicam.

De grande alcance social, essas práticas fomentam o consenso, possibilitando, em paralelo, o restauro do diálogo e a manutenção das relações sociais.

 Assista ao vídeo: Práticas Colaborativas no Direito de Família

Atividades

Grupos de Estudos em Práticas Colaborativas 

Encontros bimestrais. O grupo dedica-se ao estudo e debate de bibliografia relativa às Práticas Colaborativas no Direito de Família. Voltado para profissionais da área jurídica, de saúde mental e de finanças, é aberto ao público.

Grupo de Trabalho em Práticas Colaborativas

Grupo que tem por finalidade atuar interdisciplinarmente em casos reais, promovendo análise e troca de experiências. Requisitos: (i) ter capacitação em Práticas Colaborativas; (ii) frequentar o Grupo de Estudos; e (iii) manter assiduidade nos dois grupos.

Coordenadores

Natália Winter

Natália Winter

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Izabel Ramos

Izabel Ramos

Advogada (Direito Puc-Rio). Pós-graduada em Direito das Famílias e das Sucessões (Puc-Rio). Mediadora (Formada pelo Instituto Mediare). Formação em Mediação Familiar (Puc-Rio). Capacitada em Práticas Colaborativas (IBPC). Coordenadora do Setor de Práticas Colaborativas do Mediare. Membra da Comissão de Diversidade e Inclusão do IBPC. Mediadora voluntária na Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro.

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O grupo possui uma proposta de reflexão sobre novas possibilidades de resolução de conflitos, especialmente nas relações de trabalho. Desde a entrada em vigor da Lei de Reforma Trabalhista (2017), verifica-se uma flexibilização significativa quanto às negociações entre os colaboradores e as empresas.

A sugestão do grupo é pensar  em como podemos tornar realidade o uso das Práticas Colaborativas nas relações de capital e trabalho, seja de forma preventiva ou quando o conflito já estiver instaurado.

Mudar o paradigma  de que o empregado é  sempre hipossuficiente e precisa do Estado interventor para resolver seus problemas com a empresa. Dar autonomia  aos trabalhadores e menos judicialização  de questões  que muitas das vezes podem ser tratadas de forma extrajudicial.

Atividades

  • Estudos de casos trabalhistas que poderiam ter sido resolvidos  pelas práticas colaborativas.
  • Palestras com convidados  sobre o tema.
  • Análise  de artigos  sobre  práticas  colaborativas  e como adequar  a realidade  trabalhista brasileira.
  • Debate  de filmes  que tragam temas de conflitos capital/trabalho para pensarmos  em possíveis soluções  nessa nova possibilidade  do uso das práticas colaborativas.
  • Proposta para a prática de uma prevenção de conflitos intraorganizacional com o auxílio também das práticas colaborativas.

Coordenadores

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Tatiana Penna

Tatiana Penna

Empresária do setor da construção civil. Advogada Colaborativa capacitada pelo IBPC. Mediadora certificada pelo ICFML. Especialista em Direito Empresarial e Responsabilidade Civil. Pós-Graduanda em Psicologia Organizacional – PUC/RJ. Filiada na SBPOT. Mestranda em Sistemas de Resolução de Conflitos – UNLZ/Argentina. Membro e Secretária Geral da Comissão de Gestão Positiva de Conflitos da ABA/RJ. Coordenadora do GT Práticas Colaborativas no Direito do Trabalho do Instituto Mediare.

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Solange Lopes Parola

Solange Lopes Parola

Advogada há mais de 20 anos, especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho. Advogada Colaborativa e Mediadora no Brasil e cursando o Instituto de Mediação e Arbitragem de Portugal – IMAP  para mediação em Portugal.
Mediadora na Câmara MediArbitragem.
Coordenadora do Grupo de Práticas Colaborativas  no Direito do Trabalho do Instituto MEDIARE – RJ. Membro da Comissão de Gestão Positiva da ABA – RJ.
Pós graduada  em Mediação, gestão e resolução de conflitos – pela -Universidade FUMEC – MG. Pós graduanda em Métodos Adequados de Resolução de Conflitos: Os novos espaços de Consenso no Direito Brasileiro – CEPED – UERJ
Cursando Tecnólogo de Gestão Publica – Faculdade Estácio de Sá

blankAs Práticas Restaurativas tem sua origem e inspiração na Justiça Restaurativa, que veio, dentre outros fins, se contrapor ao monopólio estatal de justiça criminal, retributiva e baseada na punição.

As Práticas Restaurativas caminharam para além do âmbito que lhe serviu de inspiração, e apesar de  não apresentam uma definição conceitual padrão, há consenso de que se trata de um método que permite que coletivamente, por meio do diálogo e de processos criativos, se construa soluções participativas, onde todos os envolvidos direta ou indiretamente, se respeitem e se reconheçam como semelhantes.

Incluindo procedimentos de forma preventiva ou reativa, com o objetivo de construir contextos de convivência seguros e saudáveis em diversos âmbitos, como o escolar, familiar, comunitário, organizacional, inclusive em empresas, as Práticas Restaurativas vem se tornando uma grande aliada no sucesso das relações interpessoais.

Fundamentadas no diálogo, no compromisso, no respeito, na voluntariedade, no empoderamento, na confidencialidade, na honestidade, na solidariedade, na autenticidade, e na corresponsabilidade, as Práticas Restaurativas tem como consequência natural, a positiva conexão entre pessoas.

Coordenadores

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Cristina Danielle Pinto Lobato

Cristina Danielle Pinto Lobato

Mediadora Certificada pelo ICFML. Advogada graduada pela UERJ. Mestranda em Bens Culturais e Projetos Sociais na FGV. Especialização em Mediação e Métodos Adequados de Solução de Conflitos pelo IUPERJ e em Direito Civil, Empresarial e Processo Civil pela UVA.

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Sandra de Oliveira Silva

Sandra de Oliveira Silva

Psicóloga, Psicanalista, Terapeuta Familiar Sistêmica.
Especialização em Políticas Públicas e Socioeducação-UNB.
Formação em Mediação Judicial-TJRJ/CEJUSC-Cabo Frio-RJ.
Capacitação em Justiça Restaurativa- Secretaria de Estado de Educação/DEGASE/ESGSE/RJ.
Formação em Práticas Restaurativas-Laboratório de Convivência/LABCON/SP.
Supervisora Clínico Institucional- Secretaria Municipal de Saúde/Cabo/Frio/RJ.

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Os diálogos motivados por conflitos ou divergências na área da saúde são complexos porque envolvem múltiplas partes com interesses por vezes dissonantes. Se considerarmos, de forma simplificada, um diálogo entre os três principais atores dessa área – paciente/família, estabelecimento médico/prestadores de serviço e entidades seguradoras – estarão sentados à mesa de negociações pelo menos três naturezas de discurso: o afetivo, o técnico e o financeiro.

Levando também em consideração a rede de stakeholders interligada à estrutura dos estabelecimentos de prestação de serviços médicos, das unidades hospitalares, dos consultórios e das entidades seguradoras – fornecedores, terceirizados, funcionários e clientes externos, dentre outros -, podemos identificar um número incontável de interações e de contratos formais e informais que podem gerar conflitos em cada um desses segmentos.

Essa teia de participantes que viabiliza a prestação de serviços na área da saúde administra inúmeras manifestações de insatisfação, queixas judiciais e não-judiciais, além de comprometimento da imagem dos estabelecimentos de saúde, assim como do relacionamento com os clientes.

A Mediação de Conflitos e a Facilitação de Diálogos na área da saúde são uma realidade em outros países e agora também no Brasil. Os mediadores e facilitadores de diálogos atuantes neste campo são também profissionais da área, com expertise em comunicação e negociação e detentores de conhecimentos específicos sobre questões médicas e correlatas.

Tanto os diálogos internos às entidades da área médica quanto aqueles entre profissionais e clientes, e entre as instituições, seguradoras, clientes e outros interessados podem beneficiar-se da celeridade e do sigilo das resoluções advindas do diálogo promovido pela Mediação. Todos os casos em que se priorize a manutenção das relações entre as pessoas envolvidas e que possam prescindir do olhar jurídico e da produção de provas podem ter na Mediação e na Facilitação de Diálogos o cenário ideal para a construção de acordos que contemplem os mútuos interesses e produzam a satisfação de todas as partes envolvidas.

São inúmeros os benefícios de trazer para o cenário do diálogo as desavenças dos conflitos da área de saúde: a preservação da imagem das entidades envolvidas, a construção de soluções customizadas de benefício mútuo (ganha-ganha), o sigilo e a celeridade na criação de soluções, a redução dos custos financeiros e emocionais, além da preservação e melhoria do relacionamento dos diferentes envolvidos, pessoas físicas e pessoas jurídicas.

Atividades

Prática da Mediação

A atuação do mediador como terceiro imparcial, escolhido e contratado por todos os envolvidos, visa possibilitar a escuta dos diferentes pontos de vista, assim como a eleição de soluções de benefício mútuo pautadas no consenso, favorecendo a continuidade das relações de consumo e/ou parceria.

Facilitação de Diálogos e apoio à Negociação

Possuindo maior informalidade se comparada à Mediação, mas utilizando os mesmos princípios e alguns procedimentos, a Facilitação de Diálogos pode ser útil em negociação que envolvem essa rede de pessoas físicas e jurídicas e seu díspares interesses.

Workshops, Seminários e Palestras

De forma customizada e sob demanda, programas docentes in company são desenhados abrangendo temas específicos, como o diálogo produtivo com clientes internos e externos.

Consultoria para o desenho e implantação de programas voltados ao diálogo e à resolução de controvérsias

Esses programas se voltam ao mapeamento do sistema de resolução de controvérsias já existente nas unidades hospitalares e à identificação de aprimoramentos que possam se refletir na melhoria da produtividade, da fidelização de clientes e da preservação da imagem organizacional.

Cursos e treinamentos em comunicação e negociação

Visam aprimorar recursos para a melhoria da comunicação e da negociação interpessoal entre os membros da equipe e no relacionamento com os clientes.

Coordenadores

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Shirley Gômara

Shirley Gômara

Mediadora de Conflitos formada pelo MEDIARE. Médica formada na UFRJ com especialização em Pneumologia e pós-graduação em Medicina do Trabalho na UERJ Ampla experiência como Superintendente de Atendimento nacional e internacional em Empresa Multinacional e em Seguradoras de Saúde.

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Mercedes Schumacher

Mercedes Schumacher

Sócia fundadora do escritório Borges e Schumacher Advogados, atua como advogada colaborativa e mediadora em formação pelo Instituto Mediare, com foco nas áreas de família e sucessões, em contextos privado e empresarial. Ampla experiência na coordenação de programa de atendimento interdisciplinar a mulheres, e na gestão de conflitos no âmbito de mercados regulados pela Administração Pública. Possui graduação em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos/RS, especialização em regulação econômica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e em políticas públicas pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro.